Marcas nas fotografias de Werner Haberkorn/Vista parcial do Vale do Anhangabaú. São Paulo-SP 31: diferenças entre revisões

Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.
[edição não verificada][edição não verificada]
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
MariMago (discussão | contribs)
MariMago (discussão | contribs)
 
Linha 47: Linha 47:
== Comentários sobre a fotografia ==
== Comentários sobre a fotografia ==


Ao fotografar [[w:São_Paulo|São Paulo]], [[w:Werner_Haberkorn|Werner Haberkorn]] tinha como objetivo vender a imagem da cidade, transformando essas imagens em cartões postais. Sua escolha em tirar fotos, majoritariamente do [[w:Vale_do_Anhangabaú|Vale do Anhangabaú]], localizado no quadrante sudoeste da cidade, ressaltam isso, já que esse era o coração de [[w:São_Paulo|São Paulo]]. Essa região foi muito importante para a cidade, berço do centro financeiro e localização de sedes de industrias e comércios. Na fotografia, [[w:Werner_Haberkorn|Haberkon]] mostra a modernidade da cidade, com seus arranha céus e automóveis em segundo plano, enquanto no primeiro plano, os transeuntes, sempre bem trajados, ostentando seus chapéus e ternos de casimira, representando a crescente elite paulistana, em avenidas amplas e bem iluminadas para a época, equiparando-se às grandes metrópoles do mundo. A foto em questão retrata a esquina das ruas [[w:Rua_Coronel_Xavier_de_Toledo_(São_Paulo)|Coronel Xavier de Toledo]] e [[w:Viaduto_do_Chá|Viaduto do Chá]], com ênfase no [[w:Edifício_Alexandre_Mackenzie|Edifício Alexandre Mackenzie]], atual Shopping Light.
/Aqui entram comentários sobre a fotografia

O olhar do autor, capta um movimento de pessoas e automóveis, de uma cidade em crescimento, tanto vertical quanto horizontal, revelando, por um lado, traços de um passado forte, marcado pelo estilo neoclássico do prédio focado, quanto do moderno, do prédio da Prefeitura de [[w:São_Paulo|São Paulo]], ao fundo, para onde caminha a maioria das pessoas; como se a foto indicasse que o caminho da cidade para a modernidade, vindo de um passado de tradição, nascia do movimento da população paulista, movimento este presente também na passagem do tempo, marcada pelo grande relógio, na esquina do prédio das [[w:Pernambucanas|Casas Pernambucanas]], no canto direito da foto.

O foco do trabalho foi a identificação de marcas e logotipos na paisagem fotografada por [[w:Werner_Haberkorn|Werner Haberkon]]. Observamos que a localização e o tamanho destes define o poder econômico da marca no mercado, por exemplo, nessa foto a logomarca da [[w:Liberty_Seguros|Companhia Paulista de Seguros]] fica no ponto mais alto do campo de visão, situando-se até mesmo acima do prédio da Prefeitura de [[w:São_Paulo|São Paulo]], por estar num prédio atrás deste, no atual Edificio [[w:Kopenhagen|Kopenhagen]].

Edição atual desde as 01h59min de 27 de novembro de 2018

Vista parcial do Vale do Anhangabaú. São Paulo/SP (metadados).

Lista de marcas identificadas[editar | editar código-fonte]

  • Casas Pernambucanas
  • Companhia Paulista de Seguros

Pesquisa sobre marcas[editar | editar código-fonte]

Casas Pernambucanas[editar | editar código-fonte]

Casas Pernambucanas é uma rede varejista brasileira que matem no mercado há mais 110 anos sendo uma das maiores marcas de vestuário e casa do Brasil. Chegando a um faturamento de 6 bilhões de reais no ano de 2013, segundo a revista EXAME.

Famosa por sua ampla variedade se produtor, a rede teve início em setembro de 1908 quando os filhos do sueco e dono da Companhia de Tecidos Paulista, Herma Theodos Lundgre; Herman, Frederico, Alberto e Arthur inauguraram sua primeira loja no município de Paulista, região Metropolitana do Recife, a loja foi pioneira em trabalho com preços fixos.

Em 1910 foi inaugurada a primeira loja na cidade de São Paulo, na praça da Sé. Já em 1915 a empresa se expandiu ao redor do Brasil. Chegando a ter 800 lojas espalhadas pelo país nos anos seguintes, se tornando um símbolo para o público.

Entre 1970 a 1990, as redes de Pernambuco, do Ceará e Rio de Janeiro fecharam fazendo com que a partir deste período, procurassem uma diversificação de produtos, que além de roupas iniciou no ramo de comércio eletrônico e uma própria linha de calçados.

Atualmente a rede possui mais de 200 lojas distribuídas em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e fatura anualmente quase R$ 4 bilhões. Nos últimos anos, o cartão PERNAMBUCANAS ultrapassou os 14 milhões de usuários.

Referências[editar | editar código-fonte]

Exame.17 de setembro de 20114. Acesso em 20 de fevereiro de 2016. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/negocios/13-redes-de-moda-que-mais-vendem-no-brasil/>

Página Oficial. Acesso em 8 de novembro de 2018. Disponível em: <https://www.pernambucanas.com.br/sobre-nos>

Mundo das Marcas. 25 de abril de 2015. Acesso em 8 de novembro de 2018. Disponível em:  <http://mundodasmarcas.blogspot.com/2006/07/casas-pernambucanas-tudo-para-sua-casa.html>

Companhia Paulista de Seguros[editar | editar código-fonte]

Na mesma época que São Paulo tornou-se a capital financeira do país, surgiu, fundada em 1906, por José Paulino Nogueira[1], a empresa de seguros denominada Companhia Paulista de Seguros Marítimos e Terrestres, na Rua Líbero Badaró, próxima ao Viaduto do Chá, no Vale do Anhangabaú

Em três anos, a companhia cresceu, abrindo filiais em Santos, Campinas e Rio de Janeiro. Nos anos 50, foi inaugurada a sede da empresa, no edifício, retratado na fotografia, de 26 andares[2], em São Paulo, tornando-se um dos cartões postais da cidade.[3]

Durante a finalização da construção do prédio, apresentou-se uma inclinação do mesmo, pois uma construção ao lado fez com que o terreno escorregasse. A solução encontrada foi a mais sofisticada da época, em que o solo foi congelado, transformando-se em uma rocha sólida, até que suas fundações fossem reforçadas.[4]

Após diversos desafios econômicos entre os anos 70 e 90, a empresa foi modernizada, investindo em novas tecnologias. Foi então que, em 1996, incorporou-se ao Grupo americano Liberty Mutual, um dos maiores grupos de seguros do mundo, somando a força e solidez global com sua experiência no mercado. Em 1997, a companhia abriu mais dez filiais pelo Brasil, expandindo-se para as regiões Sul e Sudeste.[5]

Na virada do século, adotou a denominação Liberty Paulista Seguros, porém em 2006, trocou o nome para Liberty Seguros S/A. Nos últimos anos, a antiga Companhia Paulista de Seguros e atual Liberty Seguros, tornou-se a 5ª maior seguradora de automóveis do país e está entre as maiores companhias de seguros do Brasil.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Ramos, Pedro e Augusto Piacente, Fabrício. A história de uma usina "diferente": O emprego do difusor pela Usina Ester e algumas particularidades de sua expansão entre 1898 e 1975. Universidade Estadual de Campinas. Disponível em: http://www.abphe.org.br/arquivos/pedro-ramos_fabricio-piacenti.pdf Acesso em: 15 de setembro de 2018.
  2. Dumont-Villares, Arnaldo. The Underpinning of the 26-Storey “Companhia Paulista de Seguros” Building, São Paulo, Brazil. Disponível em:https://www.icevirtuallibrary.com/doi/pdf/10.1680/geot.1956.6.1.1 Acesso em: 15 de setembro de 2018.
  3. Liberty Seguros. http://www.libertyseguros.com.br/Pages/sobre-a-liberty.aspx
  4. Moura Colares, George. Programa para análise da interação solo-estrutura no projeto de edifícios. Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. 2006. Disponível em: http://web.set.eesc.usp.br/static/data/producao/2006ME_GeorgeMouraColares.pdfAcesso em: 15 de setembro de 2018.
  5. Scarsi, Moana. Planejamento estratégico de marketing: Proposta para a Liberty Seguros para aprimorar o atendimento aos corretores. 2013. Disponível em: http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1768/1/Moana%20Scarsi.pdf Acesso em: 15 de setembro de 2018.
  1. http://www.abphe.org.br/arquivos/pedro-ramos_fabricio-piacenti.pdf
  2. https://www.icevirtuallibrary.com/doi/pdf/10.1680/geot.1956.6.1.1
  3. http://www.libertyseguros.com.br/Pages/sobre-a-liberty.aspx
  4. http://web.set.eesc.usp.br/static/data/producao/2006ME_GeorgeMouraColares.pdf
  5. http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/1768/1/Moana%20Scarsi.pdf

Comentários sobre a fotografia[editar | editar código-fonte]

Ao fotografar São Paulo, Werner Haberkorn tinha como objetivo vender a imagem da cidade, transformando essas imagens em cartões postais. Sua escolha em tirar fotos, majoritariamente do Vale do Anhangabaú, localizado no quadrante sudoeste da cidade, ressaltam isso, já que esse era o coração de São Paulo. Essa região foi muito importante para a cidade, berço do centro financeiro e localização de sedes de industrias e comércios. Na fotografia, Haberkon mostra a modernidade da cidade, com seus arranha céus e automóveis em segundo plano, enquanto no primeiro plano, os transeuntes, sempre bem trajados, ostentando seus chapéus e ternos de casimira, representando a crescente elite paulistana, em avenidas amplas e bem iluminadas para a época, equiparando-se às grandes metrópoles do mundo. A foto em questão retrata a esquina das ruas Coronel Xavier de Toledo e Viaduto do Chá, com ênfase no Edifício Alexandre Mackenzie, atual Shopping Light.

O olhar do autor, capta um movimento de pessoas e automóveis, de uma cidade em crescimento, tanto vertical quanto horizontal, revelando, por um lado, traços de um passado forte, marcado pelo estilo neoclássico do prédio focado, quanto do moderno, do prédio da Prefeitura de São Paulo, ao fundo, para onde caminha a maioria das pessoas; como se a foto indicasse que o caminho da cidade para a modernidade, vindo de um passado de tradição, nascia do movimento da população paulista, movimento este presente também na passagem do tempo, marcada pelo grande relógio, na esquina do prédio das Casas Pernambucanas, no canto direito da foto.

O foco do trabalho foi a identificação de marcas e logotipos na paisagem fotografada por Werner Haberkon. Observamos que a localização e o tamanho destes define o poder econômico da marca no mercado, por exemplo, nessa foto a logomarca da Companhia Paulista de Seguros fica no ponto mais alto do campo de visão, situando-se até mesmo acima do prédio da Prefeitura de São Paulo, por estar num prédio atrás deste, no atual Edificio Kopenhagen.