Português/Período composto/Orações subordinadas/Substantivas: diferenças entre revisões

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== Oração subordinada substantiva subjetiva ==
== Oração subordinada substantiva subjetiva ==


É aquela que exerce a função de [[Português/Termos essenciais/Sujeito|sujeito]] em relação ao verbo da oração principal. Vem introduzida pela conjunção subordinativa integrante ''que'' ou ''se''. Possui função de sujeito, por possuir na oração principal apenas o predicado, ou ainda por não se saber ao certo quem é o sujeito se tomarmos em base apenas a oração principal (sujeito indeterminado).
É aquela que exerce a função de [[Português/Termos essenciais/Sujeito|sujeito]] em relação ao verbo da oração principal. Vem introduzida pela conjunçãobla bla bla vue4gbcguqwbv ueisanc wsjuzik c swjviokwpo fkebc

ujeito se tomarmos em base apenas a oração principal (sujeito indeterminado).


{{ênfase|É necessário '''''que todos colaborem.'''''}}
{{ênfase|É necessário '''''que todos colaborem.'''''}}


* 1ª oração: É necessário → [[Português/Período composto/Orações principais|oração principal]].
* 1ª oração: É necessário → [[Português/Período composto/Orações principais|oração principal]].
* 2ª oração: que todos colaborem. → oração subordinada substantiva subjetiva.
* 2ª oração: que todos colaborem. → oraçãobla bla bla bla

A oração subordinada substantiva subjetiva ocorre quando, na oração principal, são encontrados verbos nas seguintes condições:


* Verbo unipessoal e intransitivo:
* Verbo unipessoal e intransitivo:

Revisão das 17h26min de 4 de outubro de 2017

Ver também: Substantivo e Conjunção integrante

As orações subordinadas substantivas são classificadas de acordo com a função sintática que elas exercem. , os verbos, são postos a partir de um núcleo de um termo de função substantiva, que são os seguintes: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito, aposto.

São sindéticas (possuem conjunção) e introduzidas pelas conjunções integrantes que e se. Quase sempre são orações infixas.

Oração subordinada substantiva subjetiva

É aquela que exerce a função de sujeito em relação ao verbo da oração principal. Vem introduzida pela conjunçãobla bla bla vue4gbcguqwbv ueisanc wsjuzik c swjviokwpo fkebc

ujeito se tomarmos em base apenas a oração principal (sujeito indeterminado).

É necessário que todos colaborem.
  • 1ª oração: É necessário → oração principal.
  • 2ª oração: que todos colaborem. → oraçãobla bla bla bla
  • Verbo unipessoal e intransitivo:
Acontece que ele é alérgico.
É pouco provável que exista vida em outro planeta.
Foi exigido que se apresentassem as carteiras de identidade.
Sabe-se que esta é a melhor solução.

Oração subordinada substantiva objetiva direta

É aquela que exerce a função de objeto direto em relação ao verbo da oração principal. Nesse caso, o verbo da oração principal é transitivo direto, porém, também pode ser um verbo transitivo direto e indireto. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas integrantes que - se. É objetiva direta porque no período simples possui função de objeto direto. Veja:

  • Período composto: Nós queremos que ele participe da nossa equipe.
  • Período simples: Nós queremos o participante na nossa equipe.

Nota-se que os termos que ele participe da nossa equipe é idêntico quanto ao significado do objeto direto do verbo querer, o participante da nossa equipe (quem quer, quer algo). Sendo o núcleo do objeto direto um substantivo, participante, a oração é substantiva, e por ser objeto direto, substantiva objetiva direta.

  • 1ª oração: Nós queremos → oração principal.
  • 2ª oração: que ele participe da nossa equipe. → oração subordinada substantiva objetiva direta.
Ninguém podia dizer que acertara o teste.
  • 1ª oração: Ninguém podia dizer → oração principal
  • 2ª oração: que acertara o teste. → oração subordinada substantiva objetiva direta

Quando a oração subordinada refere-se a coisas, utiliza-se antes da conjunção integrante um pronome demonstrativo:

Todos esperavam o que era de melhor.
  • 1ª oração: Todos esperavam → oração principal.
  • 2ª oração: o que era de melhor. → oração subordinada substantiva objetiva direta.

Oração subordinada substantiva objetiva indireta

É aquela que exerce a função de objeto indireto em relação ao verbo da oração principal. Nesse caso, o verbo da oração principal é transitivo indireto e a conjunção subordinativa vem precedida de preposição, expressa ou não. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas integrantes que — se. É objetiva indireta porque no período simples possui função de objeto indireto. Veja:

  • Período composto: Eu me esqueci que ele buscaria.
  • Período simples: Eu me esqueci de que busca.

Nota-se a igualdade sintática dos termos em destaques, são idênticos, ambos exercem a função de objeto indireto, no período composto, sobre a oração principal, e no período simples, sobre o verbo esquecer (quem se esquece, se esquece de algo). Sendo o núcleo do objeto indireto o substantivo busca, a oração é substantiva objetiva indireta.

  • 1ª oração: Eu me esqueci → oração principal.
  • 2ª oração: de que ele buscaria. → oração subordinada substantiva objetiva indireta.
Não gosto de que você saia à noite.
  • 1ª oração: Não gosto → oração principal.
  • 2ª oração: de que você saia à noite. → oração subordinada substantiva objetiva indireta.
Estamos a nos lembrar de que o incêndio foi acidental.
  • 1ª oração: Estamos a nos lembrar → oração principal.
  • 2ª oração: de que o incêndio foi acidental. → oração subordinada substantiva objetiva indireta.

Oração subordinada substantiva completiva nominal

É aquela que exerce a função de complemento nominal. Nesse caso a oração completa o sentido de um nome (substantivo ou adjetivo) da oração principal, e a conjunção subordinativa vem precedida de preposição, expressa ou não. Quando completa o sentido de um substantivo, este será sempre um substantivo abstrato. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas integrantes que — se. É completiva nominal porque no período simples possui função de complemento nominal. Veja:

  • Período composto: Há esperanças de que comemoremos nesta semana.
  • Período simples: Há esperanças de comemoração nesta semana.

Veja que os termos destacados possuem o mesmo sentido e ambos estão relacionados ao nome esperanças. Sendo o núcleo do complemento nominal o substantivo comemoração, a oração subordinada é substantiva e é completiva nominal porque exerce esta função.

  • 1ª oração: Há esperanças → oração principal.
  • 2ª oração: de que comemoremos nesta semana. → oração subordinada substantiva completiva nominal.
Às vezes você tem dúvida de que seus amigos sejam boas companhias.
  • 1ª oração: Às vezes você tem dúvida → oração principal.
  • 2ª oração: de que seus amigos sejam boas companhias. → oração subordinada substantiva completiva nominal.
Tenho conclusões de que haverá paz no futuro.
  • 1ª oração: Tenho conclusões → oração principal.
  • 2ª oração: de que haverá paz no futuro. → oração subordinada substantiva completiva nominal.

Oração subordinada substantiva predicativa

É aquela que exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal. Nesse caso, o verbo que antecede a conjunção subordinativa é um verbo de ligação. O sujeito da oração principal nunca é concreto, sempre abstrato, visto que a função destas orações é especificar a realidade de algo imaginário. Vêm introduzidas pelas conjunções subordinativas integrantes que — se. É predicativa porque no período simples possui função de predicativo do sujeito. Veja:

  • Período composto: Minha teoria foi que tudo formou-se há bilhões de anos.
  • Período simples: Minha teoria foi a formação de tudo há bilhões de anos.

Os termos destacados são essenciais para o entendimento da frase, pois a morfossíntexe desses períodos exige uma especificação que é atribuída no predicativo do sujeito. Sendo o núcleo do predicativo do sujeito o substantivo formação, a oração é substantiva, e por apresentar-se em oração o predicativo, a oração é substantiva predicativa.

  • 1ª oração: Minha teoria foi → oração principal.
  • 2ª oração: que tudo formou-se há bilhões de anos. → oração subordinada substantiva predicativa.
Minha sugestão seria que convocasse a todos.
  • 1ª oração: Minha sugestão seria → oração principal.
  • 2ª oração: que convocasse a todos. → oração subordinada substantiva predicativa.
Meu desejo era que me dessem uma camisa.
  • 1ª oração: Meu desejo era → oração principal.
  • 2ª oração: que me dessem uma camisa → oração subordinada substantiva predicativa.

Oração subordinada substantiva apositiva

É aquela que exerce a função de aposto em relação a um termo da oração principal. Quando o aposto representar enumeração, a oração é separada por dois-pontos ou travessão. Quando representar resumo da oração principal, haverá o pronome substantivo tudo. Vem introduzida pela conjunção subordinativa integrante que — se, podendo vir expressa ou não. É apositiva porque no período simples possui função de aposto. Veja:

  • Período composto: Nos disseram isto em poucas palavras: que suporiam os fatos.
  • Período simples: Nos disseram isto em poucas palavras: haveria suposições dos fatos.

A oração é subordinada apositiva porque no período simples, exerce função de aposto esfecificativo sobre o termo isto. No período composto, a função de aposto é atribuída à oração principal. É considerada substantiva porque seu núcleo, suposições, é substantivo.

  • 1ª oração: Nos disseram isto em poucas palavras → oração principal.
  • 2ª oração: que suporiam os fatos. → oração subordinada substantiva apositiva.

Nos casos de aposto enumerativo, temos, por exemplo, este caso:

Faço tudo que me pedes.
  • 1ª oração: Faço tudo → oração principal.
  • 2ª oração: que me pedes. → oração subordinada substantiva apositiva.

E com aposto resumitivo:

A decisão do ministério é a seguinte: que todos se unam contra o mosquito transmissor da dengue.
  • 1ª oração: A decisão do ministério é a seguinte → oração principal.
  • 2ª oração: que todos se unam contra o mosquito transmissor da dengue. → oração subordinativa substantiva apositiva.