Logística/Localização/Selecção de locais/Selecção do local pela teoria dos conjuntos difusos/Critérios objectivos: diferenças entre revisões
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Uma vez que a cidade B é a que apresenta o valor mais elevado, este será o local a escolher pela direcção da empresa para a instalação do novo hipermercado ([[Logística/Referências#refbSULE|Sule, 2001, p. 29-31]]). |
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Revisão das 23h52min de 2 de junho de 2010
<< Avaliação do peso relativo de cada cidade em relação a cada critério subjectivo | Selecção do local pela teoria dos conjuntos difusos |
Uma vez efectuada a avaliação do peso relativo de cada cidade em relação a cada critério subjectivo, é necessário avaliar o critério objectivo custo. Este critério pode ser avaliado independentemente dos decisores, uma vez que os seus valores podem ser estimados com base em pesquisas de mercado e pesquisas económicas. Assim, e como nos passos anteriores da lógica difusa, tem-se novamente quatro estimativas de custo para cada local, obtidas em termos de valor numérico, como apresentado na Tabela 1.
As estimativas do custo do terreno, t1, equipamento, t2, mão-de-obra, t3, e total, ti = t1 + t2 + t3, são as seguintes:
De forma a assegurar a compatibilidade entre os critérios objectivos e a classificação dos critérios subjectivos, é necessário converter o custo total numa forma adimensional. Assim, a avaliação é necessária em termos da distribuição do custo para cada local, representado na tabela pelos valores em linha, e comparado com os restantes locais, através dos valores em coluna. Adicionalmente, a alternativa com o custo mínimo deve ter a classificação máxima. De forma a atingir-se estes objectivos, e sabendo que Rti representa o custo total relativo, é efectuada a seguinte transformação:
Sabendo que ti representa a soma dos custos para os factores 1, 2 e 3, tem-se para cada cidade um limite inferior, superior e dois valores intermédios totais do custo, iguais à soma das estimativas de menor custo, respectivamente. Uma vez que o custo é convertido numa classificação relativa, o valor mais alto do mesmo deve ter uma classificação inferior ao menor valor de custo, isto é, o custo mais alto deve ocupar o último lugar da classificação. De forma a manter os números pequenos, uma vez que é mais fácil fazerem-se comparações, arbitra-se um número que seja maior que o valor máximo da distribuição de custos, e divide-se esse mesmo número por cada custo. Arbitrando o número 100, por exemplo, obtêm-se os valores para cada cidade, tal como representado na segunda coluna da tabela seguinte.
De forma a obter-se a distribuição do critério objectivo, soma-se os limites inferiores, valores intermédios e limites superiores, respectivamente para cada uma das três cidades. Para converter novamente este valor num valor associado a cada local, multiplica-se o limite inferior total pelo valor do custo inferior do local, e divide-se pelo número arbitrado anteriormente, obtendo-se a classificação do limite inferior desse local. Invertendo esse valor, obtém-se o limite superior da distribuição da classificação final de cada local para o critério 6, SiC6. Para o cálculo do limite superior e dos valores intermédios de cada local, o raciocínio é análogo.
O último passo da lógica difusa é calcular o índice de adequabilidade difuso, Fi, para cada cidade i, permitindo determinar a classificação final das mesmas. Para determinar este índice, determina-se a média do produto da avaliação de cada local i por cada critério j, Sij, pelo peso de cada critério, wCj. Assim, tem-se que:
onde k = 6 representa o número de critérios utilizados na avaliação.
Sule, 2001, p. 30-31 dá um exemplo em que apresenta o cálculo do índice de adequabilidade difuso para uma das três cidades consideradas.
Os valores do índice de adequabilidade difuso para as três cidades, estão apresentados na tabela seguinte.
De forma a obter-se a classificação final de cada cidade, os valores do índice de adequabilidade difuso são somados para cada cidade, como apresentado na tabela seguinte.
Uma vez que a cidade B é a que apresenta o valor mais elevado, este será o local a escolher pela direcção da empresa para a instalação do novo hipermercado (Sule, 2001, p. 29-31).