Logística/Localização/Selecção de locais/Selecção do local pela teoria dos conjuntos difusos/Avaliação do peso relativo dos critérios: diferenças entre revisões
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Os pesos de cada [[w:Critério|critério]] de [[w:Localização|localização]] foram, segundo os [[w:Administração|gestores]], expressos em termos de ''Muito Importante'' (MI), ''Importante'' (I), ''Normal'' (N), ''Fraco'' (F) e ''Muito Fraco'' (MF). Sabendo que estes critérios são subjectivos e que necessitam de uma avaliação quantitativa, os mesmos apresentam os seguintes pesos numéricos: |
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Por observação da Tabela 1, o atributo linguístico ''Muito Fraco'' (MF), por exemplo, tem um peso que varia entre 0 e 0,4 na tomada de decisão. Supondo que se tem quatro valores monetários para a classificação desse atributo, 250€, 300€, 400€ e 500€, em termos |
Por observação da Tabela 1, o atributo linguístico ''Muito Fraco'' (MF), por exemplo, tem um peso que varia entre 0 e 0,4 na tomada de decisão. Supondo que se tem quatro valores monetários para a classificação desse atributo, 250€, 300€, 400€ e 500€, estes podem ser interpretados em termos da distribuição trapezoidal, o que corresponde a dizer que o valor inferior, 250€, tem um peso igual a 0, o primeiro ponto médio, 300€, tem um peso igual a 0,1, o segundo ponto médio, 400€, tem um peso igual a 0,1, e o valor superior, 500€, tem um peso igual a 0,4. Assim, e desta forma, os números do conjunto difuso trapezoidal são fáceis de interpretar ([[Logística/Referências#refbSULE|Sule, 2001, p. 22-23]]). |
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Considerando que cada gestor, ''Gi'', é [[w:Especialista|perito]] em [[w:Tomada de decisão|tomadas de decisão]], cada um deles atribui uma classificação [[w:Linguística|linguística]] a cada critério, seja ele objectivo ou subjectivo, e mostra a sua avaliação subjectiva da importância de cada critério ([[Logística/Referências#refbSULE|Sule, 2001, p. 24-26]]). |
Considerando que cada gestor, ''Gi'', é [[w:Especialista|perito]] em [[w:Tomada de decisão|tomadas de decisão]], cada um deles atribui uma classificação [[w:Linguística|linguística]] a cada critério, seja ele objectivo ou subjectivo, e mostra a sua avaliação subjectiva da importância de cada critério ([[Logística/Referências#refbSULE|Sule, 2001, p. 24-26]]). |
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<center>Tabela 2. Atribuição do peso linguístico, por parte dos quatro gestores, para cada critério. Fonte: Adaptado de [[Logística/Referências#refbSULE|Sule, 2001, p. 24]]</center>[[Imagem:Atribuição do peso linguístico para cada critério.jpg|thumb|center|900px]] |
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Do mesmo modo, para a sequência do mesmo critério de decisão, os dois valores modais e o limite superior são: |
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''1º valor modal'' = (''MI + F + N + I'') / 4 = (1 + 0,4 + 0,6 + 0,8) / 4 = 0,7 |
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''Limite superior'' = (''MI + F + N + I'') / 4 = (1 + 0,6 + 0,9 + 1) / 4 = 0,875 |
''Limite superior'' = (''MI + F + N + I'') / 4 = (1 + 0,6 + 0,9 + 1) / 4 = 0,875 |
Revisão das 21h52min de 1 de junho de 2010
Selecção do local pela teoria dos conjuntos difusos | Avaliação do peso relativo de cada cidade em relação a cada critério subjectivo >> |
Os pesos de cada critério de localização foram, segundo os gestores, expressos em termos de Muito Importante (MI), Importante (I), Normal (N), Fraco (F) e Muito Fraco (MF). Sabendo que estes critérios são subjectivos e que necessitam de uma avaliação quantitativa, os mesmos apresentam os seguintes pesos numéricos:
Por observação da Tabela 1, o atributo linguístico Muito Fraco (MF), por exemplo, tem um peso que varia entre 0 e 0,4 na tomada de decisão. Supondo que se tem quatro valores monetários para a classificação desse atributo, 250€, 300€, 400€ e 500€, estes podem ser interpretados em termos da distribuição trapezoidal, o que corresponde a dizer que o valor inferior, 250€, tem um peso igual a 0, o primeiro ponto médio, 300€, tem um peso igual a 0,1, o segundo ponto médio, 400€, tem um peso igual a 0,1, e o valor superior, 500€, tem um peso igual a 0,4. Assim, e desta forma, os números do conjunto difuso trapezoidal são fáceis de interpretar (Sule, 2001, p. 22-23).
Considerando que cada gestor, Gi, é perito em tomadas de decisão, cada um deles atribui uma classificação linguística a cada critério, seja ele objectivo ou subjectivo, e mostra a sua avaliação subjectiva da importância de cada critério (Sule, 2001, p. 24-26).
As classificações linguísticas encontram-se representadas na tabela seguinte.
Através da agregação das classificações linguísticas, atribuídas por cada gestor para cada critério, obtém-se uma nova distribuição trapezoidal, com um peso mínimo, dois valores modais e um valor de peso máximo (pode ser consultado um exemplo de distribuição trapezoidal com atributos linguísticos semelhantes em Sule, 2001, p. 25).
Para o critério 1, C1, por exemplo, e com base nas duas tabelas anteriores, o limite inferior agregado das classificações de todos os gestores é:
Limite inferior = (MI + F + N + I) / 4 = (0,8 + 0 + 0,3 + 0,6) / 4 = 0,425
Do mesmo modo, para a sequência do mesmo critério de decisão, os dois valores modais e o limite superior são:
1º valor modal = (MI + F + N + I) / 4 = (1 + 0,4 + 0,6 + 0,8) / 4 = 0,7
2º valor modal = (MI + F + N + I) / 4 = (1 + 0,4 + 0,6 + 0,8) / 4 = 0,7
Limite superior = (MI + F + N + I) / 4 = (1 + 0,6 + 0,9 + 1) / 4 = 0,875
Tendo em conta as opiniões dos quatro gestores, o peso do critério 1, wC1, tem assim uma nova distribuição:
wC1 = (0,425; 0,7; 0,7; 0,875)
De uma forma semelhante, os pesos dos outros critérios são:
wC2 = (0,225; 0,475; 0,475; 0,725)
wC3 = (0,375; 0,65; 0,65; 0,875)
wC4 = (0,3; 0,6; 0,6; 0,85)
wC5 = (0,225; 0,55; 0,55; 0,775)
wC6 = (0,575; 0,8; 0,8; 0,975)