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Revisão das 22h12min de 4 de março de 2010
Folha de Rascunhos
- Websites:
<http://www.ci.esapl.pt/sofia/Rastreabilidade%20e%20Detec%C3%A7%C3%A3o.pdf>
<http://www.deco.proteste.pt/rotulagem/o-que-e-a-rastreabilidade-s380231.htm>
<http://suporte.artsoft.pt/marketing/flyers/ArtSOFT-Rastreabilidade-Out07.pdf>
- Notas:
R-Rastreabilidade e qualidade alimentar
Em testes...
R-Rastreabilidade e Tecnologias da Informação
Rastreabilidade e Tecnologias da Informação (TI) são conceitos inseparáveis que permitem o acesso a toda a informação relacionada com o tratamento e com a emissão de produtos. Os softwares de apoio à gestão, adaptáveis a qualquer sector de actividade, configuráveis para diversos periféricos e versáteis nos sistemas de recolha (PDA, terminais de leitura óptica, etc) apresentam-se o mais transversais possível.
A implementação de sistemas que identificam, de forma singular, produtos, unidades de expedição, activos, localizações e serviços, possibilitam a gestão eficiente das cadeias de valor multi-sectoriais através do acesso integral a toda a informação relativa ao percurso físico dos produtos. Através de várias soluções de armazenagem e logística, em comunicação "online" com o módulo de lotes e datas de validade, é possível o controlo total da informação sobre a Rastreabilidade dos produtos, de forma pormenorizada e rigorosa, incluindo também os processos de recepção, armazenamento, produção e expedição.
Acredita-se que o tratamento do processo de rastreabilidade terá um efeito de causalidade que se irá reflectir nos vários intervenientes da cadeia de valor, ou seja, na produção e distribuição. Tal facto vai permitir um aumento exponencial da eficiência e produtividade da empresa. (Rastreabilidade, [2008])
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Figura 2. Percurso Físico.
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Figura 3. Consumidor Origem e Vice Versa.
R-Unidades de Expedição
As unidades de Expedição são itens que não se destinam a serem vendidos directamente ao consumidor. Uma unidade de expedição pode ser um produto simples ou um conjunto de produtos embalados para facilitar o manuseamento, armazenagem, encomenda, preparação ou expedição (figura 4).
EAN-14 ou ITF-14
Este código consiste no EAN do produto precedido de uma variante logística de 1 dígito que é diferente para cada nível de embalamento. A variante logística é um dígito de 0 a 9 escolhido pelo fabricante de acordo com as suas necessidades específicas:
- 0: Este valor converte o símbolo ITF-14 directamente no código EAN-13. Não se considera 0 como uma variável logística, logo não se deve utilizar.
- 2: Utiliza-se para os códigos internos do usuário, para circulação limitada das unidades de despacho. As unidades de despacho com esta variável logística só podem usar-se dentro de um circuito fechado sob a responsabilidade do usuário que deve garantir que a sua circulação seja limitada à sua própria empresa, evitando assim que este código possa ser lido fora do seu domínio.
- 1 e 3 ao 6: Estas variáveis logísticas são definidas pelo produtor como indicador de quantidade determinada, distinta da quantidade da unidade de Consumo EAN-13. Desta forma para uma unidade de consumo EAN-13, a VL=1 pode significar "Cartão de 24 unidades de consumo" e VL=3 significa "Cartão de 48 unidades de consumo". Os produtores têm a responsabilidade de informar os seus clientes do valor que se usa para cada VL de modo a que esta expresse a quantidade de unidades de consumo para cada DUN.
- 7 e 8: Processa-se de forma igual ao caso anterior, mas o produtor reserva estes valores para indicar que a unidade de despacho contem outras unidades de despacho.
- 9: Indicador de Quantidade Variável. O valor VL=9 indica ao leitor, entenda-se por leitor um computador/scanner, que deve ler no seguimento do símbolo ITF-14, um segundo símbolo ITF de 6 dígitos conhecido como ADDENDUM ADD-ON, que identificará quantidades variáveis da unidade de consumo EAN-13. (RODRIGUES, 2007)
R-Processo de Rastreabilidade GS1
O processo de rastreabilidade GS1 é composto de 5 sub-processos e 18 passos:
Sub-Processos:
- 1.Planear e Organizar;
- 2.Alinhar Dados Mestre;
- 3.Registar Dados;
- 4.Requerer Rastreabilidade;
- 5.Usar Informação.
Os sub-processos aplicados estão envolvidos numa série de passos sequênciais, onde a sua aplicação se vai baseiar no cumprimento de determinadas funcionalidades entre diversos parceiros ao longo da cadeia de abastecimento e com o objectivo de garantir a disponibilidade de informação, para eventuais necessidades do último elo da cadeia, ou seja, o consumidor final.
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1. Planear & Organizar
O sub-processo 1 determina a forma de gerir as ligações entre as entradas, as fases de rastreio internas e as saídas. É uma fase de pré-requisito que determina como se atribuem, recolhem, partilham e mantêm os dados de rastreabilidade.
Este sub-processo inicia-se quando os parceiros comerciais tomam a decisão de garantir a rastreabilidade de produtos e é dividido em 2 passos importantes:
Passo 1 – Atribuição, recolha, partilha e manutenção dos dados de rastreabilidade.
Baseia-se numa decisão sobre o sistema de identificação a usar, o formato de transporte da informação e da forma de marcação a utilizar, bem como os sistemas de registo e manutenção de dados.
Passo 2 – Determinação das ligações entre as entradas, os processos internos, as saídas e como gerir essas ligações.
Neste passo, estabelece-se o procedimento interno de cada parceiro, ou seja, vai garantir o correcto elo de ligação entre os artigos localizáveis de entrada e de saída, através de um registo e manutenção de informações. Se for considerado pertinente, incluem-se ainda dados relativos à própria evolução dos artigos localizáveis ao longo dos processos físicos internos a que estão sujeitos. Entenda-se como rastreabilidade interna.
O sub-processo 1 termina quando os dois passos anteriores estão decididos.
O resultado deste sub-processo comprova que os parceiros comerciais estabeleceram o seu plano e organização com vista à implementação de um sistema de rastreabilidade.
2. Alinhar dados mestre
O sub-processo 2 é o ponto onde se determina como atribuir as identificações propriamente ditas. Atribuem-se identificações tanto às partes envolvidas, como à sua localização física, aos artigos comerciais e, se assim for adequado, também aos activos da empresa auxiliar de suporte a utilizar nas relações.
O resultado deste sub-processo tem por objectivo os parceiros comerciais de rastreabilidade conseguirem alinhar os seus dados, garantindo assim uma correcta paridade e relevância entre os dados de rastreabilidade e os artigos localizáveis que lhes estão na origem.
Passo 3 – Atribuir identificação ao parceiro:
Parceiros comerciais devem estar inequívoca e globalmente identificados com o GLN (Global Location Numbers).
Passo 4 – Atribuir identificação aos locais físicos:
Qualquer localização interna ou externa que necessite ser localizável deve conter univocamente e globalmente identificação. Isto pode ser feito a um nível abrangente (localização do armazém), ou ao nível do detalhe dentro do armazém, mais propriamente identificação precisa da célula, através do GLN.
Passo 5 – Atribuir identificação aos activos da empresa:
Qualquer activo, que precise de ser localizável, deve ser inequívoca e globalmente identificado, pelo GIAI (Global Individual Asset Identifier) e pelo GRAI (Global Returnable Asset Identifier), isto no caso do activo ser retornável.
Passo 6 – Atribuir identificação aos artigos comerciais:
Qualquer artigo comercial que precise de ser localizável, deve ser unívoca e globalmente identificado com um GTIN (Global Trade Item Number). Esta identificação aplica-se a qualquer nível de hierarquia do produto.
Passo 7 – Trocar dados mestre:
Partilha prévia de toda a informação relevante, assegurando o seu correcto entendimento e afectação.
Uma vez alcançado o total e correcto alinhamento de dados mestre, dá-se por terminado o sub-processo 2.
- 3. Registar dados de rastreabilidade
O sub-processo 3 estabelece como atribuir e aplicar a identificação de artigos localizáveis e ainda como recolher, partilhar e armazenar os dados de rastreabilidade durante o fluxo físico.
Este sub-processo começa sempre que um produtor cria inventário adicional seja este por sua decisão directa ou por pedido de outrém, por exemplo como resposta à necessidade de um processo gerido por vendas.
Passo 8 – Atribuir identificação a um artigo localizável aquando da sua criação:
A identificação do item deve ser garantidamente única, e deve ser atribuída o mais tardar, quando ocorre a sua criação física. Os parceiros de rastreabilidade devem decidir qual o nível comum de rastreabilidade do item em questão e, para esse nível, qual o conjunto de dados de rastreabilidade que serão trocados.
> Quando o artigo localizável é um artigo comercial:
A identificação do item deve ser feita com o GTIN (Global Trade Item Number). Para o propósito de rastreabilidade, isto pode não ser suficiente, sendo necessária para identificar o produto, informação adicional tal como um número de carga/lote ou um número de série, SGTIN (Serialized Global Trade Identification).
> Quando o artigo localizável é uma unidade logística:
O item deve ser identificado imperativamente através do SSCC (Serial Shipping Container Code).
Passo 9 – Associar a identificação ao item através do transportador de identificação ou de um documento de acompanhamento, aquando de uma modificação:
Todos as ocorrências de um item devem transportar em si próprias uma identificação global. Se tal não for possível, a identificação deve constar pelo menos no activo social que contenha o item ou num documento de acompanhamento.
Passo 10 – Aquando do envio e recepção, capturar a identificação do item ou do activo social que o contém a partir do transportador de identificação:
Todas as fontes e destinos de artigos localizáveis, devem recolher a identificação do item ou do activo.
Passo 11 – Recolher, por qualquer método, todos os outros dados incluindo informação de rastreabilidade de fontes internas e externas:
Todas as fontes e destinos de artigos localizáveis, devem providenciar formas de recolher e associar a restante informação relevante para o item em questão.
Passo 12 – Partilhar os dados de rastreabilidade relevantes: enviar informação através de qualquer meio.
Passo 13 – Armazenar os dados de rastreabilidade.
O sub-processo 3 termina aquando da entrega na “porta de armazém” (área de recepção para o nível final do ponto de venda ou serviço) ou, alternativamente, aquando da destruição do artigo, ou seja, quando da saída do âmbito do processo de rastreabilidade.
O efeito do sub-processo 3 é que os parceiros de rastreabilidade podem identificar artigos localizáveis/itens, recolher e registar dados de rastreabilidade relevantes, enquanto os artigos se movem ao longo de uma cadeia de abastecimento.
R-Referências
- JURAN, J.M.; GRYNA Jr., F.M. - Quality planning and analysis: from product development through usage. Nova Iorque: McGraw-Hill, 1970.
- RODRIGUES, Sofia - Rastreabilidade e Qualidade Alimentar: Algumas Reflexões [Em linha]. [S.l.: s.n.], Novembro 2007. [Consult. 01 Março 2010]. Disponível em WWW: <http://www.ci.esapl.pt/sofia/Rastreabilidade%20e%20Detec%C3%A7%C3%A3o.pdf>
- SOS Consumidor - O que é a Rastreabilidade? [Em linha]. Olaias, Lisboa: DECO PROTESTE, Editores, Lda. 1974-2009 [Consult. 01 Março 2010]. Disponível em WWW: <http://www.deco.proteste.pt/rotulagem/o-que-e-a-rastreabilidade-s380231.htm>
- RASTREABILIDADE e Tecnologias de Informação [Em linha]. Telheiras, Lisboa: T.I. Tecnologia Informatica S.A., [2008]. [Consult. XX Março 2010]. Disponível em WWW: <http://suporte.artsoft.pt/marketing/flyers/ArtSOFT-Rastreabilidade-Out07.pdf>