Utilizador:RMBeatriz/Testes: diferenças entre revisões
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[[Imagem:SSCCsampleEAN128.gif|right|200px|thumb|Figura 1. Exemplo de auxiliar de rastreabilidade, neste caso o código de barras GS1-128]] |
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A '''rastreabilidade''' é um conceito que surgiu devido à necessidade de saber em que local é que um produto se encontra na cadeia logística sendo também muito usado em controle de qualidade. Segundo Dyer (1966) quando citado por Juran et al. <span id=refbJuran>[[#refJuran|(1970, p. 280)]]</span> este conceito representa a capacidade de traçar o caminho da história, aplicação, uso e localização de uma mercadoria individual ou de um conjunto de características de mercadorias, através da impressão de números de identificação. Ou seja a habilidade de se poder saber através de um código numérico qual a identidade de uma mercadoria e as suas origens.<br> |
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O significado da palavra rastreabilidade não está presente no dicionário da língua portuguesa, uma vez que é uma palavra composta pelo verbo rastrear, que tem por significado: "seguir o rasto ou a pista de, investigar, inquirir, indagar", e pelo substantivo feminino habilidade, que tem por significado: "qualidade de hábil". <span id=refbRODRIGUES2007> [[#refRODRIGUES2007|(RODRIGUES, 2007)]]</span> |
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Torna-se num instrumento fundamental quando a mundialização dos mercados comerciais torna deveras difícil a identificação da origem das matérias-primas e das circunstâncias em que se realiza a produção dos alimentos. |
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Esta indicação permite definir a responsabilidade de cada um dos intervenientes na produção e ainda, no caso de surgir um problema de saúde pública, identificar todo o lote contaminado e, se necessário, retirá-lo do mercado. Permite assim, uma intervenção rápida por parte das autoridades competentes. <span id=refbSOS2009> [[#refSOS2009|(SOS, [2009])]]</span> |
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===R-Rastreabilidade e Tecnologias da Informação=== |
===R-Rastreabilidade e Tecnologias da Informação=== |
Revisão das 10h32min de 2 de março de 2010
Folha de Rascunhos
- Websites:
<http://www.ci.esapl.pt/sofia/Rastreabilidade%20e%20Detec%C3%A7%C3%A3o.pdf>
<http://www.deco.proteste.pt/rotulagem/o-que-e-a-rastreabilidade-s380231.htm>
<http://suporte.artsoft.pt/marketing/flyers/ArtSOFT-Rastreabilidade-Out07.pdf>
- Notas:
R-Rastreabilidade e Tecnologias da Informação
Rastreabilidade e Tecnologias da Informação (TI) são conceitos inseparáveis que permitem o acesso a toda a informação relacionada com o tratamento e com a emissão de produtos. Os softwares de apoio à gestão, adaptáveis a qualquer sector de actividade, configuráveis para diversos periféricos e versáteis nos sistemas de recolha (PDA, terminais de leitura óptica, etc) apresentam-se o mais transversais possível.
A implementação de sistemas que identificam, de forma singular, produtos, unidades de expedição, activos, localizações e serviços, possibilitam a gestão eficiente das cadeias de valor multi-sectoriais através do acesso integral a toda a informação relativa ao percurso físico dos produtos. Através de várias soluções de armazenagem e logística, em comunicação "online" com o módulo de lotes e datas de validade, é possível o controlo total da informação sobre a Rastreabilidade dos produtos, de forma pormenorizada e rigorosa, incluindo também os processos de recepção, armazenamento, produção e expedição.
Acredita-se que o tratamento do processo de rastreabilidade terá um efeito de causalidade que se irá reflectir nos vários intervenientes da cadeia de valor, ou seja, na produção e distribuição. Tal facto vai permitir um aumento exponencial da eficiência e produtividade da empresa. (Rastreabilidade, [2008])
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Figura 2. Percurso Físico.
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Figura 3. Consumidor Origem e Vice Versa.
R-Unidades de Expedição
As unidades de Expedição são itens que não se destinam a serem vendidos directamente ao consumidor. Uma unidade de expedição pode ser um produto simples ou um conjunto de produtos embalados para facilitar o manuseamento, armazenagem, encomenda, preparação ou expedição (figura 4).
EAN-14 ou ITF-14
Este código consiste no EAN do produto precedido de uma variante logística de 1 dígito que é diferente para cada nível de embalamento. A variante logística é um dígito de 0 a 9 escolhido pelo fabricante de acordo com as suas necessidades específicas:
- 0: Este valor converte o símbolo ITF-14 directamente no código EAN-13. Não se considera 0 como uma variável logística, logo não se deve utilizar.
- 2: Utiliza-se para os códigos internos do usuário, para circulação limitada das unidades de despacho. As unidades de despacho com esta variável logística só podem usar-se dentro de um circuito fechado sob a responsabilidade do usuário que deve garantir que a sua circulação seja limitada à sua própria empresa, evitando assim que este código possa ser lido fora do seu domínio.
- 1 e 3 ao 6: Estas variáveis logísticas são definidas pelo produtor como indicador de quantidade determinada, distinta da quantidade da unidade de Consumo EAN-13. Desta forma para uma unidade de consumo EAN-13, a VL=1 pode significar "Cartão de 24 unidades de consumo" e VL=3 significa "Cartão de 48 unidades de consumo". Os produtores têm a responsabilidade de informar os seus clientes do valor que se usa para cada VL de modo a que esta expresse a quantidade de unidades de consumo para cada DUN.
- 7 e 8: Processa-se de forma igual ao caso anterior, mas o produtor reserva estes valores para indicar que a unidade de despacho contem outras unidades de despacho.
- 9: Indicador de Quantidade Variável. O valor VL=9 indica ao leitor, entenda-se por leitor um computador/scanner, que deve ler no seguimento do símbolo ITF-14, um segundo símbolo ITF de 6 dígitos conhecido como ADDENDUM ADD-ON, que identificará quantidades variáveis da unidade de consumo EAN-13. (RODRIGUES, 2007)
R-Processo de Rastreabilidade GS1
O processo de rastreabilidade GS1 é composto de 5 sub-processos e 18 passos:
Sub-Processos:
- 1.Planear e Organizar;
- 2.Alinhar Dados Mestre;
- 3.Registar Dados;
- 4.Requerer Rastreabilidade;
- 5.Usar Informação.
A sua aplicação baseia-se no cumprimento de determinadas funcionalidades entre diversos parceiros ao longo da cadeia de abastecimento e com o objectivo de garantir a disponibilidade de informação, para eventuais necessidades do último elo da cadeia, ou seja, o consumidor final.
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R-Referências
- JURAN, J.M.; GRYNA Jr., F.M. - Quality planning and analysis: from product development through usage. Nova Iorque: McGraw-Hill, 1970.
- RODRIGUES, Sofia - Rastreabilidade e Qualidade Alimentar: Algumas Reflexões [Em linha]. [S.l.: s.n.], Novembro 2007. [Consult. 01 Março 2010]. Disponível em WWW: <http://www.ci.esapl.pt/sofia/Rastreabilidade%20e%20Detec%C3%A7%C3%A3o.pdf>
- SOS Consumidor - O que é a Rastreabilidade? [Em linha]. Olaias, Lisboa: DECO PROTESTE, Editores, Lda. 1974-2009 [Consult. 01 Março 2010]. Disponível em WWW: <http://www.deco.proteste.pt/rotulagem/o-que-e-a-rastreabilidade-s380231.htm>
- RASTREABILIDADE e Tecnologias de Informação [Em linha]. Telheiras, Lisboa: T.I. Tecnologia Informatica S.A., [2008]. [Consult. XX Março 2010]. Disponível em WWW: <http://suporte.artsoft.pt/marketing/flyers/ArtSOFT-Rastreabilidade-Out07.pdf>