Mate/Maneiras de preparar a bebida: diferenças entre revisões

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É a maneira tradicional do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Após ser colhida, a erva-mate (folha e talo) passa por um breve processo de secagem sobre uma fonte de calor, denominado "sapecamento", apenas para evitar que apodreça. Em seguida, passa por mais secamento, em um "carijó" (armação que sustenta a erva sobre o fogo em contato direto com o mesmo) ou em um "barbaquá" (estrado de madeira que permite um contato indireto da erva com o calor do fogo). Em seguida, a erva é moída, ou seja, "cancheada".
É a maneira tradicional do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Após ser colhida, a erva-mate (folha e talo) passa por um breve processo de secagem sobre uma fonte de calor, denominado "sapecamento", apenas para evitar que apodreça. Em seguida, passa por mais secamento, em um "carijó" (armação que sustenta a erva sobre o fogo em contato direto com o mesmo) ou em um "barbaquá" (estrado de madeira que permite um contato indireto da erva com o calor do fogo). Em seguida, a erva é moída, ou seja, "cancheada".


Preparada a erva em pó, ela já pode ser consumida. Coloca-se a erva em um recipiente feito de porongo (uma espécie de abóbora) seco e oco, a cuia. A cuia é feita do mesmo fruto com o qual se fabrica a cabaça utilizada no berimbau da capoeira. A erva deve preencher 2/3 da cuia. Inclina-se a cuia de modo que o pó fique na parte lateral da mesma. Pode-se apoiar a erva com a mão ou um prato. Molha-se a erva, apenas para manter a estrutura firme. Coloca-se a bombilha (canudo de metal) ao longo da parede de erva molhada. Adiciona-se água quente e pronto. A bebida deve ser consumida pela mesma pessoa, até que o líquido seja esvaziado totalmente, fazendo a cuia "roncar". Então a cuia pode passar para outra pessoa, que a encherá de água quente e repetirá todo o processo. Se a bebida perder o sabor, a erva deve ser reposta.
Preparada a erva em pó, ela já pode ser consumida. Coloca-se a erva em um recipiente feito de porongo (uma espécie de abóbora) seco e oco, a cuia. A cuia é feita do mesmo fruto com o qual se fabrica a cabaça utilizada no berimbau da capoeira. A erva deve preencher 2/3 da cuia. Inclina-se a cuia de modo que o pó fique na parte lateral da mesma. Pode-se apoiar a erva com a mão ou um prato. Molha-se a erva, apenas para manter a estrutura firme. Coloca-se a bombilha (canudo de metal) ao longo da parede de erva molhada. Adiciona-se água morna e pronto. A bebida deve ser consumida pela mesma pessoa, até que o líquido seja esvaziado totalmente, fazendo a cuia "roncar". Então a cuia pode passar para outra pessoa, que a encherá de água quente e repetirá todo o processo. Se a bebida perder o sabor, a erva deve ser reposta.





Revisão das 16h05min de 21 de junho de 2009

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CHIMARRÃO:

É a maneira tradicional do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Após ser colhida, a erva-mate (folha e talo) passa por um breve processo de secagem sobre uma fonte de calor, denominado "sapecamento", apenas para evitar que apodreça. Em seguida, passa por mais secamento, em um "carijó" (armação que sustenta a erva sobre o fogo em contato direto com o mesmo) ou em um "barbaquá" (estrado de madeira que permite um contato indireto da erva com o calor do fogo). Em seguida, a erva é moída, ou seja, "cancheada".

Preparada a erva em pó, ela já pode ser consumida. Coloca-se a erva em um recipiente feito de porongo (uma espécie de abóbora) seco e oco, a cuia. A cuia é feita do mesmo fruto com o qual se fabrica a cabaça utilizada no berimbau da capoeira. A erva deve preencher 2/3 da cuia. Inclina-se a cuia de modo que o pó fique na parte lateral da mesma. Pode-se apoiar a erva com a mão ou um prato. Molha-se a erva, apenas para manter a estrutura firme. Coloca-se a bombilha (canudo de metal) ao longo da parede de erva molhada. Adiciona-se água morna e pronto. A bebida deve ser consumida pela mesma pessoa, até que o líquido seja esvaziado totalmente, fazendo a cuia "roncar". Então a cuia pode passar para outra pessoa, que a encherá de água quente e repetirá todo o processo. Se a bebida perder o sabor, a erva deve ser reposta.


Chimarrão


MATE:

É o método argentino e uruguaio. É idêntico ao chimarrão gaúcho. A única diferença é que a cuia normalmente é menor, redonda.


Mate uruguaio


TERERÊ:

É o método adotado no Paraguai e no Pantanal Matogrossense, no Brasil. Ao contrário do chimarrão e do mate, o tererê é feito com água fria, o que é mais adequado ao clima quente da região. O recipiente utilizado é a guampa, que normalmente é feita de chifre de boi, oco. Mas pode ser de alumínio. A erva utilizada é mais grossa que a do chimarrão, pois a água fria não se dissolve tão bem com a erva e pode entupir a bombilha se for fina demais. Podem ser adicionadas outras ervas ao mate. Uma curiosidade: o nome "tererê" vem do ruído do ronco da guampa, quando a bebida está terminando.


Guampa

CHÁ MATE:

É a maneira tradicional na maior parte do Brasil. A erva-mate passa por um processo mais intenso de torra, sendo então usada para o preparo de chá por infusão com água quente. A bebida pode ser tomada quente ou então ser resfriada após o preparo.


Xícara de chá