Programação Orientada a Objetos/Introdução

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O que é Orientação a Objetos[editar | editar código-fonte]

Orientação de objetos (OO), em uma definição formal, é um paradigma de análise, projeto e programação de sistemas de software baseado na composição e interação entre diversas unidades de software chamadas de objetos. Ou seja, é um modelo utilizado no desenvolvimento de software onde trabalhamos com unidades chamadas objetos (é ser objetivo)

Como veremos, a orientação a objetos visa um pensamento o mais próximo possível da vida real. Ao programar orientado a objetos não teremos apenas funções que são chamadas uma seguida da outra, mas sim objetos que possuem estado e comportamento.

Tudo isso será melhor detalhado no decorrer dos capítulos do livro.

Porque programar orientado a objetos[editar | editar código-fonte]

A Programação Orientada a Objetos (POO), foi criada para tentar aproximar o mundo real e o mundo virtual: a ideia fundamental é tentar simular o mundo real dentro do computador. Para isso, nada mais natural do que utilizar objetos, afinal, nosso mundo é composto de objetos, certo?

Na Programação Orientada a Objetos, o programador (você) é responsável por moldar o mundo dos objetos, e definir como os objetos devem interagir entre si. Os objetos "conversam" uns com os outros através do envio de mensagens, e o papel principal do programador é definir quais serão as mensagens que cada objeto pode receber, e também qual a ação que o objeto deve realizar ao receber cada mensagem.

Isso possibilita a criação de códigos com baixo acoplamento (explicado mais adiante) e que podem ser facilmente reutilizados, o que são alguns dos principais motivos para se programar orientado a objetos.

História[editar | editar código-fonte]

O termo Programação Orientada a Objetos (POO) foi criado por Alan Kay, autor da linguagem de programação Smalltalk. Mas mesmo antes da criação do Smalltalk, algumas das ideias da POO já eram aplicadas, sendo que a primeira linguagem a realmente utilizar estas ideias foi a linguagem Simula 67, criada por Ole-Johan Dahl e Kristen Nygaard em 1967. Entretanto só veio a ser aceito realmente nas grandes empresas de desenvolvimento de Software por volta dos anos 90.

Alguns exemplos de linguagens orientadas a objetos modernas utilizadas por grandes empresas em todo o mundo são: Java, C#, C++, Object Pascal (Delphi), Ruby, Python, Lisp, etc.

A maioria das linguagens que adotaram o paradigma da orientação a objetos adotaram apenas parcialmente, dando espaço para o antigo modelo procedural de programação, como acontece na linguagem C++, por exemplo, onde temos a possibilidade de usar POO, mas a linguagem não força o programador a adotar este paradigma de programação, sendo ainda possível programar da forma procedural tradicional. Este tipo de linguagem segue a idéia de utilizar uma linguagem previamente existente como base e adicionar novas funcionalidades a ela. Outras são mais "puras", sendo construídas do zero focando-se sempre nas idéias por trás da orientação a objetos como é o caso das linguagens Smalltalk, Self e IO, onde tudo é orientado a objetos.


Links externos[editar | editar código-fonte]

Orientação a Objetos: Histórico