Logística/Gestão de desperdícios e rejeitados/Resíduos sólidos urbanos/Armazenamento domiciliário

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A separação na origem é o princípio de uma boa recolha selectiva, facilitando ainda a triagem, valorização e reciclagem dos resíduos sólidos urbanos (RSU) e tornando todo o sistema mais eficiente, económico e possível (Rosas, 2003, p. 1).

Nos domicílios, os resíduos podem ser acondicionados e armazenados das seguintes formas:


Figura 1. Armazenamento Domiciliário


O sistema individual consiste no simples caixote do lixo existente em todas as residências.


O sistema colectivo com tubo de queda consiste na existência de uma conduta para onde os resíduos são directamente despejados, podendo a entrada desta localizar-se na habitação ou na escada do edifício. Neste sistema, os resíduos, depois de passarem pelo sistema individual são introduzidos em sacos que, ao serem colocados nesta conduta, são conduzidos a um contentor que se situa habitualmente na garagem do edifício.


O sistema colectivo sem tubo de queda consiste na existência, nos edifícios, de contentores que podem ou não estar localizados num compartimento próprio e que normalmente estão localizados na garagem do edifício, tendo os moradores que se deslocar até eles para colocar os seus resíduos.


Em ambos os casos, depois de armazenados nestes contentores, os resíduos são colocados no exterior do prédio para depois serem removidos por um dos sistemas apresentados no capítulo de remoção. Estes sistemas podem ser utilizados tanto para a deposição de resíduos indiferenciados como para a deposição de resíduos diferenciados destinados à reciclagem, ainda que actualmente estejam implementados quase exclusivamente para o depósito de resíduos indiferenciados. (Levy, 2006)