Haiti/Economia

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Vendedores em rua de Porto do Príncipe
Mercado de Cabo Haitiano

O maior problema econômico do Haiti é o desemprego. Dois terços da população vivem de subempregos, muitas vezes vivendo com uma renda de menos de dois dólares estadunidenses por dia. Não há uma atividade econômica de destaque, seja na agricultura, na indústria ou no setor de serviços. A violência é uma constante nas ruas, o que inibe ainda mais eventuais empreendimentos econômicos.

Um fator que prejudica ainda mais o desenvolvimento econômico é a alta densidade populacional do país: 292 habitantes por quilômetro quadrado, a 28ª maior densidade populacional entre os países do mundo. O Brasil, por exemplo, tem 22 habitantes por quilômetro quadrado e Portugal, 115. Essa alta densidade populacional exaure as reservas naturais do país.

Um oásis nessa ausência de perspectivas econômicas é o balneário de Labadie, na costa norte haitiana. O balneário é alugado para a companhia de cruzeiros marítimos norueguesa-estadunidense Royal Caribbean International desde 1985 e se localiza numa península separada do resto do território haitiano por cadeias montanhosas e por uma força privada de segurança. O balneário proporciona empregos diretos ou indiretos para seiscentos haitianos, além de a companhia pagar seis dólares ao governo haitiano por cada turista trazido.

O país possui muitas construções históricas no norte do país. São atrações com grande potencial turístico, desde que sejam dotadas da infraestrutura necessária em segurança, transporte, alojamento, alimentação, orientação turística etc.