Grego moderno/Introdução

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GREGO MODERNO. ANOTAÇÕES PARA UMA GRAMÁTICA DE GREGO MODERNO OU LÍNGUA NEO-HELÊNICA.

Gramática de grego moderno[editar | editar código-fonte]

O neo-helênico difere do grego clássico na pronúncia, na ortografia, na gramática bem como no vocabulário. Do ponto de vista gramatical, o grego moderno é facílimo e pode ser aprendido rapidamente. O vocabulário, teoricamente, inclui todo o léxico do grego clássico, além de um grande número de termos modernos de origem greco-demótica, e são enormes também os empréstimos de outras línguas, principalmente europeias, especialmente do inglês e do francês, mas também do turco. A sintaxe é simplicíssima e idêntica às das grandes línguas ocidentais latinas. É enormemente mais fácil do que alemão ou russo, e tão "fácil" quanto o inglês, o francês ou o espanhol. As declinações simplificaram-se, e praticamente só os artigos se declinam, em todos os casos, como em alemão. O sistema verbal se deduz matematicamente do tema do presente e do aoristo. A ortografia foi novamente simplificada em 1982, abolindo-se os espíritos, os múltiplos acentos e os iotas subscritos, características do grego clássico. De acordo com esse sistema ortográfico monotônico, todas as palavras gregas não-monossilábicas tem um acento agudo na sílaba tônica. Os monossílabos não tem acento.

Aprender a ler e traduzir grego moderno é mais fácil do que falá-lo; os pontos delicados desta língua são a pronúncia e a ortografia. A bibliografia em português ainda é muito escassa. Graças aos progressos da computação, podemos facilmente digitar com caracteres gregos em nossos computadores, bastando ativar os recursos multilíngues que já estão lá. Poderemos então acessar sites de universidades helênica e baixar textos acadêmicos em grego moderno, da maior importância, em qualquer área de interesse.

Sendo o grego uma das línguas oficiais da Comunidade Europeia, estão disponíveis em grego todos os documentos da União Europeia, com as respectivas traduções em outras línguas. Cursos de grego na internet são dezenas, competindo em didática e excelência. Isso dito, podemos considerar o grego moderno uma excelente introdução ao grego bíblico e ao grego clássico, nessa ordem. É também um mau aproveitamento do tempo estudar o grego moderno ignorando sistematicamente o grego bíblico, de grande interesse cultural.além do religioso (para quem o é). O grego bíblico é a primeira versão do grego moderno, sendo mais recente do que o grego alexandrino da Septuaginta, a Bíblia dos Setenta. [Tradutores], totalmente disponível na internet pela Universidade de Virgínia [USA].

Introdução ao plano da gramática grega[editar | editar código-fonte]

Este é um curso de grego moderno para adultos com nível de escolaridade média ou superior, endereçado principalmente ao público autodidata ou em cursos de extensão universitária. O trabalho visa a recolher elementos para uma gramática comparativa da língua neo-helênica, que permita a leitura imediata de textos acadêmicos em grego moderno. O trabalho se divide em proêmio, introdução geral, quatro partes gramaticais principais e anexos. O projeto terá a seguinte estrutura:

  • Gramática de grego moderno.
  • Proêmio.
  • Introdução. A língua grega moderna. História e importância. Bibliografia para o estudo do grego moderno. O alfabeto grego e sua pronúncia moderna. Transcrições. Categorias gramaticais. Género. Número. Flexão de caso.
  • Primeira parte. Gramática. Palavras invariáveis. Preposições. Conjunções. Interjeições e advérbios.
  • Segunda parte. Gramática. Palavras variáveis. Artigos. Adjetivos. Pronomes. Substantivos e numerais.
  • Terceira parte. Gramática. Palavras variáveis. Verbos. Características do verbo grego. Verbos regulares. Verbos irregulares. Particípios. Lista de verbos.
  • Quarta parte. Curso de grego para autodidatas em 20 lições. Cinco lições de gramática. Morfologia. Quinze lições temáticas. Sintaxe.
  • Quinta parte. Textos didáticos traduzidos. Excertos de textos normais para pesquisa de vocabulário. Formação de palavras. Composição e derivação. Vocabulários. Apresentações e notas.

Na INTRODUÇÃO GERAL estudam -se o alfabeto e as modalidades de transcrição de textos gregos, tradicional e em Greeklish, indicando-se recursos eletrônicos, hoje felizmente disponíveis, para obtenção livre de textos gregos, e os numerosos instrumentos que facilitam seu estudo e digitação.

Apresenta-se também uma breve descrição da terminologia gramatical, comum às duas línguas, com ênfase no que a gramática grega difere da prática normal da língua portuguesa.

O grego moderno é uma língua analítica, dotada de um sistema de declinações. Nisto se assemelha ao alemão e ao russo, sendo entretanto consideravelmente mais simples do que essas duas línguas indo-europeias irmãs.

Na PRIMEIRA PARTE inicia-se o estudo da língua propriamente. Não se exibem tabelas, mas sim regras gerais. A ideia aqui é aprender vocabulário e treinar leitura e a transcrição de textos para o alfabeto latino. Tratam-se primeiramente as palavras invariáveis: preposições, conjunções, interjeições e advérbios,. O tratamento é comparativo, explorando as semelhanças e diferenças entre as línguas portuguesa e neo-helênica. O trabalho inclui ao longo do texto pequenos extratos exemplificativos de artigos acadêmicos nas áreas da Economia, Ciências Sociais, Geografia, História, Direito e Filosofia, com traduções e comentários gramaticais elucidativos. Textos mais extensos encontram-se na QUINTA PARTE.

Na SEGUNDA PARTE continua-se a apresentação das categorias gramaticais, com o estudo das palavras variáveis: artigos , adjetivos, pronomes, substantivos e adjetivos numerais.

A TERCEIRA PARTE completa o estudo das palavras variáveis com o estudo do verbo, talvez a parte mais importante da gramática grega..

A QUARTA PARTE conterá um curso de grego para autodidatas, em 20 lições. Constituirá a parte prática desta gramática. Concentrar-se-á na aplicação das regras morfológicas e sintáticas da língua grega moderna, mediante sucessivos tópicos explicativos.

A QUINTA PARTE conterá uma coleção de textos didáticos e acadêmicos nas diversas áreas com traduções, vocabulários e comentários.

Os ANEXOS poderão conter quadros explicativos, lista de verbos irregulares, etc.

Como adultos, não podemos aprender bem um idioma estrangeiro sem conhecer minimamente a estrutura da nossa própria língua. A estrutura de qualquer língua está descrita em sua gramática, mas uma língua somente existe no uso cotidiano dos que a falam ou a utilizam. Para dar andamento ao projeto, necessitamos adotar um sistema simples de transcrição que facilite o acesso a textos. Nosso sistema é o seguinte.

Um sistema de transcrição do alfabeto grego em letras latinas[editar | editar código-fonte]

Os Romanos e os Etruscos aprenderam a escrever com os gregos da Magna Grécia, que estava situada no sul da Itália e ocupava aproximadamente os territórios hoje cobertos pela Calábria e pela Sicília.

A nossa transcrição respeita, na maior parte, o sistema de transcrição criado por Erasmo de Roterdã, diferindo apenas na representação do Eta. As normas da transcrição erasmiana constituem o sistema que é sempre necessário utilizar para introduzir palavras gregas no vocabulário científico ocidental. Foi criado para adaptar palavras gregas à língua latina.

A pronúncia artificial, erasmiana, atribuída consuetudinariamente ao Grego Clássico desde a Renascença, nada tem a ver com a pronúncia da língua moderna falada na Grécia e em Chipre atualmente. Por isso, tornam-se necessárias umas poucas modificações do sistema de Erasmo para possibilitar uma leitura moderna mais aproximada da pronúncia real e suficiente para salvar as formas ortográficas do texto com o qual estivermos trabalhando.

Transcrever consiste simplesmente em substituir as letras do alfabeto grego pelas letras latinas correspondentes. Esse procedimento facilita aprender a ler, escrever e memorizar os textos com sua ortografia grega correta. As letras iniciais dos nomes das letras gregas servirão para criar o nosso sistema de transcrição.

Há três problemas neste processo. Embora grande parte do alfabeto grego seja constituído por letras que têm as mesmas formas e sons que as suas correspondentes no alfabeto latino, algumas são iguais na forma mas diferentes na pronúncia; além disso, certos sons da língua portuguesa representados por uma única letra correspondem a grupos de consoantes, dígrafos, em grego. Comparemos os dois alfabetos, o latino vai entre colchetes, com suas letras maiúsculas e minúsculas. As letras iniciais dos nomes das letras servirão para criar a nossa transcrição.

Álpha Α α [A a]; Béta Β β [B b]; Gáma Γ γ [G g]; Délta Δ. δ [D d]; Épsilon Ε.ε [E e]; Z(í)ta Ζ ζ [Z z]; Eta Η..η [H h]; Th(í)ta Θ θ [TH th]; Giw’ta Ι ι [I i]; Kápa Κ κ [K k]; Lámda Λ λ [L l] ou Lámbda Λ λ [L l]; Mi Μ μ [M n]; N i Ν ν [N n], Xi [ksi] Ξ ξ [X x]; Ómikron Ο ο [O o]; Pi Π π [P p]; Ro Ρ ρ [R r]; Sígma Σ σ ς [S s]; Tau Τ τ [T t]; Ýpsilon Υ υ [Y u]; Phi Φ φ [F f]; Chi Χ χ [CH ch]; Psi Ψ ψ [PS ps]; ‘Wmega Ωω [W.w]. W lê-se como um ó ,e denomina-se ómega.

Algumas das letras do alfabeto grego são idênticas às do nosso alfabeto e têm a mesma forma e pronúncia; outras, apesar de serem idênticas, têm pronúncias diferentes.

São as seguintes as letras idênticas em latim e em grego mas com pronúncias diferentes [1] Béta Β β [B b], que é pronunciado hoje como V, [2] Gáma Γ γ [G g]; que tem três pronúncias diferentes atualmente, H aspirado como em Horse, y como em Yale, e N como em Ânfora, nunca se pronuncia como o nosso G g. [3] Délta Δ. δ [D d] que não é o nosso D, de Dedo mas sim o TH inglês em THAT, [4] o Eta Η..η [H h] que não se chama mais Eta, mas sim [I]ta, tendo a pronúncia de um I, que representaremos por um J [iode e não jota] para que não se confunda com o I de Yiw’ta Ι ι [I i], lido yiota, [5] Xi [ksi] Ξ ξ [X x], cuja única pronúncia é Ksi, [6] Ýpsilon Υ υ [Y u], que serve para formar falsos ditongos nos quais se pronuncia como F ou V, como AY, EY, e OY pronunciado u de UVA.

Nossa regra de transcrição é simplesmente copiar o que se vê e seja ao idêntico no alfabeto latino. Assim o Y maiúsculo transcreve-se Y e o minúsculo u. Isto dito, são as seguintes as observações adicionais a fazer com relação a este sistema de transcrição.

[7] O Eta Η. η [H j]; será transcrito como um H maiúsculo, ou como um iode j, minúsculo, porque tem a mesma pronúncia do Iota transcrito simplesmente por I i pronunciado como em português.

[8] O Ýpsilon tem duas formas, quando maiúsculo é Y mesmo, mas quando minúsculo terá a forma de um pequeno u, e pronunciado como Y ou de modo diferente V ou F, ou U em OY, como vimos nos falsos ditongos AY, EY. As letras sem correspondência ou sem similaridade gráfica são:

[9] Th(í)ta Θ θ [= TH th]; [10] Lámbda Λ λ [= L l]; [11]. Mi Μ μ [= M n]; [12] N i Ν ν [= N n ], [13] Xi [ksi] Ξ ξ [= X x]; [14] Pi Π π [= P p]; [15] Ro Ρ ρ [= R r]; [16] Sígma Σ σ ς [= S s]; [17] Tau Τ τ [= T t]; [18] Ýpsilon Υ υ [= Y u]; [19] Phi Φ φ [= F f]; [20] Chi Χ χ [= CH ch]; [21] Psi Ψ ψ [= Ps ps]; [22] ‘Omega Ω ω [= W.w], transcrito W w, ‘Wmega, pronunciado ó.

Outros esclarecimentos serão feitos quando surgir oportunidade , na transcrição de exemplos.

Pronúncia[editar | editar código-fonte]

A transcrição em letras latinas, nada tem a ver com representação de pronúncia. Lembremos, porém, que o falso ditongo OY ou pronunciam-se. U, AI pronuncia-se É , e Eta = (i)ta pronuncia-se I. Ao passar para minúsculas OY torna-se ou , e Y torna-se um u minúsculo também. Abaixo apresentamos exemplos de como transcrever letras gregas em latinas. A ordem de apresentação de cada exemplo é primeiro uma tradução e em seguida o texto, seguido da transcrição latina. Os textos tem sentido completo, para facilitar a memorização. Como recomendava um grande mestre inglês de grego clássico, autor de um Teach Yourself Greek, devemos procurar sempre acumular o máximo de grego possível em nossas memórias.

TEXTO [1]

  • Tradução: As raízes do mundo antigo perdem-se fundo na antiguidade.

Texto original grego, em maiúsculas: ΟΙ ΡΙΖΕΣ ΤΟΥ ΑΡΧΑΙΟΥ ΚΟΣΜΟΥ ΧΑΝΟΝΤΑΙ ΒΑΘΙΑ ΣΤΗΝ ΑΡΧΑΙΟΤΗΤΑ. || Transcrição: .OI RIZES TOY ARCHAIOY KOSMOY CHANONTAI BATHIA STHN ARCHAIOTHTA || Mesmo texto em minúsculas: Οι ριζες του αρχαιου κοσμου χανονται βαθια στην αρχαιοτητα.|| Transcrição das minúsculas: Oi rizes tou archaiou kosmou chanontai bathia stjn archaiotjta.

TEXTO [2]

  • Tradução: [1] Hoje a ciência e os historiadores reconhecem que a história do Mediterrâneo [2] começa muitos-muitos milhares de anos antes de Cristo. [3]: Mais antiga do que a História da Grécia é a história de Creta e dos outros territórios do Mediterrâneo.

Original grego, normal, em minúsculas e maiúsculas:

  • [1] Σήμερα η επιστήμη και οι ιστορικοί παραδέχονται ότι η ιστορία της Μεσογείου ||
  • [1] Sjmera j epistjmj kai oi istorikoí paradechontai oti j istoria tjs Mesogeiou [1] Hoje a ciência e os historiadores reconhecem que a historia do Mediterrâneo.
  • [2] αρχίζει κάμποσες χιλιάδες χρόνια π.Χ.
  • [2] archizei kámposes chiliádes chrónia pCH.
  • [2] começa muitos-muitos milhares de anos antes de Cristo.
  • [3] Πιο παλιά από την ιστορία της Ελλάδας.
  • [3] Pio paliá apó tjn istoría tjs Elladas. **
  • [3] Mais antiga do que a História da Grécia.
  • [4] είναι η ιστορία της Κρήτης και άλλων περιοχών της Μεσογείου.
  • [4] eínai j istoría tjs Krjtjs kai állwn periochwn tjs Mesogeíou.
  • [4] é a história de Creta e dos outros territórios do Mediterrâneo.

Bibliografia para o estudo do grego moderno[editar | editar código-fonte]

A bibliografia para o estudo do grego moderno é praticamente toda em grego ou em línguas estrangeiras. Compreende livros e recursos da internet.

A. Livros em francês.

  1. André Mirambel Grammaire du grec moderne Méthode de langue. Editeur Klincksieck. Paris, 2002
    • Trata-se da velha gramática de Mirambel, publicada em 1933, como um documento universitário. É ótima especialmente para o estudo dos verbos.
  2. Constantin Deliyannis. 40 leçons pour parler le grec moderne.
  3. Henri Tonnet. Précis pratique de grammaire grecque moderne.
    • Obra recentíssima apoiada pelo governo de Chipre.
  4. A. Salvaterra. Le mot et l'idee grec moderne. Paris. 2007.
    • Trata-se de uma apresentação do vocabulário atual do grego moderno, disposto por temas. Para cada tema apresenta também textos curtos, que mostram o emprego de palavras relacionadas no vocabulário, infelizmente sem traduções.
  5. Assimil. Le Nouveau Grec sans Peine (1 livre + coffret de 4 CD) (CD audio) Collection Sans Peine (Auteur). Paris, 2002.
    • O curso todo é desenvolvido em diálogos traduzidos, e explicados por curtos comentários gramaticais. A edição anterior denominava-se Le grec sans peine.
  6. Hubert Pernot [1870-1946]. Grammaire grecque moderne. Garnier, XXXI-262.Paris. s.d
    • Embora antiga, trata-se da melhor gramática de grego moderno em francês. Contém duas partes, publicadas, às vezes juntas, às vezes separadamente. A primeira trata da língua demótica e a segunda, publicada em 1918, trata da língua erudita, ou kathareuousa.
  7. Hubert Pernot. Recueil de textes em grec usuel. Paris. 1917.
    • Textos traduzidos e comentados. Dele também existe um Recueil de chançons em grec moderne.
  8. Hubert Pernot [1870-1946]. Dictionnaire grec-français. Édition de poche, reprint revisada por Henri Tonnet.
    • Ainda, naturalmente, na ortografia kathareuousica, com indicações de Tonnet sobre como convertê-la para o sistema monotónico, quando necessário.
  9. Henri Tonnet. Précis pratique de grammaire grecque moderne. Edition Langues du monde. Paris. 2006.
    • Um excelente livro, mas só de comentários gramaticais e com um excelente capítulo sobre a pronúncia e a acentuação do grego moderno.
  10. Henri Tonnet et Georgios Galanes. Méthode de grec. Volume 1.
    • A obra toda talvez comporte três volumes. Trata-se do livro mais recente sobre grego moderno na França.

B. Recursos da internet em francês

  1. http://www.lexilogos.com/langues.htm
    • Trata-se de um site maravilhoso de Xavier Nègre, onde podemos encontrar material sobre todas as línguas, inclusive grego moderno. Inscreva-se para ser informado de novidades. A novidade mais recente foi um dicionário de provérbios [παροιμιοι] em grego demótico com tradução em inglês. Veja-se também aqui o link para o dicionário de termos olímpicos.
  2. http://projetbabel.org/ellenika
    • Grammaire de grec moderne par Hélène Kémiktsis. Com um dicionário completo de termos gramáticais.

C. Em inglês, é relativamente grande a disponibilidade de material bibliográfico sobre grego moderno. Destaco as seguintes obras:

  1. SOFRONIOU, S.A.(PRING, J.T.) Teach Yourself Modern Greek London, 1962. Teach Yourself Books. 1984, Reprint.
    • Este livro é excepcional pela sua concisão e perfeição didática. Quando apareceu foi considerado uma revolução no modo de apresentar o grego moderno. Pena que os textos sejam extremamente curtos. Hoje só é encontrado em antiquários. Em seu lugar agora aparecem vários outros Teach Yourself Greek, muito inferiores em conteúdo, embora acompanhados de som. Pring também publicou uma obra menor toda em transcrição.
  2. Ann Arpajolu, Modern Spoken Greek for English-Speaking Students, New York, Arts, 1982.
    • Livro excelente. Utilizei a edição anterior, publicada na época da Segunda Guerra Mundial, para ensinar grego aos militares americanos.
  3. Katerina Harris, Colloquial Greek, London: Routledge & Kegan Paul, 1977.
    • Excelente livro, mas sem chave de soluções dos exercícios.
  4. Anne Farmakides, A Manual of Modern Greek, I: for university students, elementary to intermediate, New Haven: Yale University Press, 1983.
  5. Anne Farmakides, Modern Greek reader, I: language and civilization, intermediate, New Haven: Yale University Press, 1983. [3rd ed.]
  6. Anne Farmakides,A Manual of modern Greek, II: for native speakers, elementary to intermediate, New Haven: Yale University Press, 1983.
  7. Anne Farmakides, Modern Greek reader, II: introduction to literature, intermediate to advanced, New Haven: Yale University Press, 1983
  8. Anne Farmakides, Modern Greek reader: post-elementary and intermediate, (2nd ed.), Montreal, 1974.
  9. Anne Farmakides, Advanced modern Greek: including an addendum with answers to exercises, New Haven: Yale University Press, 1983
    • Um grande esforço pedagógico da McGill University [Canadá] e da Yale University [USA]. Parte do demótico e chega ao kathareuousa e atinge o grego do Novo Testamento.
  10. Philippaki-Warburton, Irene, David Holton, Peter Mackridge, Greek: a Comprehensive Grammar, London: Routledge, an imprint of Taylor & Francis Books Ltd., 1997.
    • O mais recente grande trabalho sobre a gramática do grego moderno em inglês, com uma tradução recente para o grego. Existe também uma versão reduzida, a Concise Greek Grammar, da mesma Rutledge e outra obra só do Peter Mackridge.

D. Referências eletrônicas. em inglês são numerosíssimas. Aqui basta citarmos:

  1. http://www.foundalis.com/lan/grkgram.htm
    • An Overview of Greek Grammar. Learn about verbs, nouns, numbers, other parts of speech, and the phrase structure in Modern and Ancient Greek.
  2. http://archive.is/20130109051411/modern-greek-verbs.tripod.com/contents.html
    • Um site sobre verbos.
  3. http://archive.is/20130109051411/modern-greek-verbs.tripod.com/contents.html
    • ΑΝΝΑ ΙΟΡΔΑΝΙΔΟΥ. Anna Iordanidou. ΤΑ ΡΗΜΑΤΑ ΤΗΣ ΝΕΑΣ ΕΛΛΗΝΙΚΗΣ Modern Greek Verbs. 4.500 ΡΗΜΑΤΑ - 4,500 Verbs. 235 ΥΠΟΔΕΙΓΜΑΤΑ ΚΛΙΣΗΣ - 235 Model Conjugations.
    • Com tradução em inglês. Anna Iordanidou escreveu um livro indispensável sobre o verbo no grego moderno e expõe neste site o seu conteúdo.

E. Em grego temos também muitas referências bibliográficas tais como:

  1. G. Babiniotis, (et al.) Hellenike Glossa, Athens: Lambrakis Foundation, 1993.
  2. SophoS. Chiotopoulou-Mauroulia,Ta Nea Hellenika gia xenoglossous: amese methodos didaskalias, Athena: S. Photiades, 1965.
  3. S. Chiotopoulou-Mauroulia, Ta nea hellenika gia xenoglossous: optikoakoustike methodos, (2nd ed.) Athena: S. Mavroulia, 1982-1983.
  4. D. Demetra and Marineta Papacheimona, Hellenika tora 1 + 1:dialogues, texts, exercises,grammar, vocabulary, Athens: Nostos, 1992.
  5. Demetra and Marineta Papacheimona, Hellenika tora 2 + 2: dialogues, texts, exercises,grammar, vocabulary, Athens: Nostos, 1992.
  6. F. Kavoukopoulos, E. Koutsomitopoulou, M. Argyroudi, B. Dagkli, Nea Hellenika gia arxarious, Nefeli/University of Crete, 1997.
  7. Ta Nea Hellenika gia xenous, Synergasia ton didaskalisson tes hellenikes tou Aristoteleiou Panepistemiou Thessalonikes, Thessalonike: To Panepistemion, 1974. Revised February 21, 2005

Estes livros produzidos na Grécia são muito frustrantes e pressupõem a presença de um professor. Extremamente enfadonhos, estão construídos para ensinar grego, pelo método direto, para estrangeiros, quaisquer que sejam esses estrangeiros, a língua que falem e a sua escolaridade. Partem assim de um grave equívoco, pois consideram que ensinar grego para um russo e ensinar grego para um brasileiro são o mesmo problema. Mas podem ser úteis depois que se aprendeu grego em outro lugar. Há outras referências bibliográficas em

F. Os sites em grego são importantes principalmente como fontes inesgotáveis de textos, inclusive downloads de texto científicos em PDF. Para acessá-los devemos primeiramente, entrar em http://www.altavista.com e, no Babel Fish Translator, traduzir para o grego frases em inglês, tais como, por exemplo, História da Língua Grega [History of Greek Language], Filósofos Gregos Antigos [Ancient Greek Philosophers], Historia da Ciência e da Tecnologia [History of Science and Technology], etc. Em seguida procuramos textos no Google. Localizado um texto, selecionamos tudo. Copiamos e colamos no Bloco de Notas. Transferimos o resultado para o Word. Selecionamos e limpamos formatos. Ajustamos à esquerda e inserimos número de páginas. Construimos assim uma vasta antologia para leitura, exercícios de tradução, no Babel Fish, e análise gramatical de textos.